VISITA A XINGÓ
(Samuel da Mata)

Vi um rio tristonho
Em represa de mágoas
E cascatas de sonhos
Na saudade a morrer

Nas pinturas rupestres
Sombras de amarguras
Que em tristes figuras
Insistem em viver


Assim como estas águas
Ali também a minha alma
Quer sua dor esquecer

Sangradouro espumante
Clama em voz retumbante
É preciso viver
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 17/10/2013
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T4529152
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