RUMO AO SOL
(Samuel da Mata)
Partirei resoluto ao encontro do Sol
Arrancar-lhe-ei a razão deste intento
De tirar de mim toda alegria e alento
E fazer-me sucumbir com o arrebol
Ele vai ter que responder-me cara a cara
Não sob nuvens de mentiras e hipocrisia
Por que sobre mim só a tristeza irradia
Quando brisa de amor a outros ampara?
Por que razão cruel minh’alma arde
E raios de dor assim minha sorte invade
Ressecando-me em angústia e solidão?
Quem deu a mim por escravo à tristeza
E faz o amor tratar-me com estranheza
E a amargura condenou meu coração?
(Samuel da Mata)
Partirei resoluto ao encontro do Sol
Arrancar-lhe-ei a razão deste intento
De tirar de mim toda alegria e alento
E fazer-me sucumbir com o arrebol
Ele vai ter que responder-me cara a cara
Não sob nuvens de mentiras e hipocrisia
Por que sobre mim só a tristeza irradia
Quando brisa de amor a outros ampara?
Por que razão cruel minh’alma arde
E raios de dor assim minha sorte invade
Ressecando-me em angústia e solidão?
Quem deu a mim por escravo à tristeza
E faz o amor tratar-me com estranheza
E a amargura condenou meu coração?