Rabiscos d'alma
Escrevo os meus versos
entre algumas quimeras
e infindas desilusões...
Sempre buscando rimas
presentes nas emoções.
Contemplo vazios...
Perco-me nos labirintos.
Flutuo em imaginações.
Carrego uma leve esperança
de contemplar a face do amor.
Pois ela se ausentou,
deixou-me assim a ermo.
Porém trago em si,
bem guardadinho em meu eu
uma réstia de esperança.
Quem sabe um dia
a vida me apresente
um novo ato.
Onde poderei voltar
a sorrir...
Fico aqui com minhas quimeras.
Minhas esperas...
Sob a nuvem da desilusão.
Que espero um dia
dar-me uma trégua.