"AMEBA NUNCA"

Sou puro mistério

como todo adeus sem dor

me desconheço nesses momentos

a serenidade que aflora o amor

violenta meus mais íntimos desejos

tráz desalento, não sinto, não vejo...

quero ser saudade sentida

quero ser delírio em tua mente

quero ser noites perdidas do teu sono

quero ser brasa incandescente

que o vento que sopra ardente

sopra também em mim, me deixa ativo

e acende meu coração "andante"

me deixando vivo

não estou no chão rastejante

ou humilhado para todo mundo ver

meu bem ! não estou "ameba"

como quase me fizeste crer.

Maceió, em 2005.

René Cambraia
Enviado por René Cambraia em 24/03/2007
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