"AMEBA NUNCA"
Sou puro mistério
como todo adeus sem dor
me desconheço nesses momentos
a serenidade que aflora o amor
violenta meus mais íntimos desejos
tráz desalento, não sinto, não vejo...
quero ser saudade sentida
quero ser delírio em tua mente
quero ser noites perdidas do teu sono
quero ser brasa incandescente
que o vento que sopra ardente
sopra também em mim, me deixa ativo
e acende meu coração "andante"
me deixando vivo
não estou no chão rastejante
ou humilhado para todo mundo ver
meu bem ! não estou "ameba"
como quase me fizeste crer.
Maceió, em 2005.