AMOR PROIBIDO...

Jaz no além dos meus sonhos mais íntimos

A resignação metafórica da utopia voraz.

Nela, transborda o florescer de meus sóis...

Surgem como sentimentos antagônicos

Embalados pela inconsciência do coração ferido.

Amo-te sem pudor ou razão – paixão descabida!

Menina faceira, que meus olhos fascinam.

És tu, minha velada utopia de desejo e amor:

Unilateral, ímprobo, frustrado!

Amor enclausurado, paixão sem pudor!

Martírio infinito de uma vida profana? Sentimentos

Originados de meu alvedrio, de minha mente insana,

Renegada pela castidade atroz de não mais te possuir?

Pratico sim esse sentimento indevido, agônico,

Revelado somente em meus cantos

Onde cultivo no jardim de meus prantos

Idílios dessa paixão não vivida!

Busco então fragmentar meus sonhos

Insensatez de um mundo incompreensível

Do qual não encontra ressonância, e se faz,

Odiado pela magia desse próprio AMOR PROIBIDO...

Eylan Lins
Enviado por Eylan Lins em 15/02/2013
Código do texto: T4141590
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