FINGIDO AMOR

Quem me dera soubesse chorar.

Quem dera eu soubesse pedir.

Quem me dera soubesse implorar,

Para você não partir.

Pelo menos hoje eu não estaria,

Tão só como eu fiquei.

Quando vi que você partia,

Naquele dia eu penei...

Ah, se eu não tivesse esquecido,

Como implorar teu amor.

Talvez não estaria tão sofrido,

Como hoje triste estou.

Não sei aonde esqueci,

O jeito simples te implorar.

Que permanecesse me amando,

Como vivo por te amar.

Sabe? Talvez tenha sido melhor,

Eu exercitar o orgulho meu.

Para não ficar mais sofrido,

Com o grande fingimento teu.

Quem sabe teria sido melhor,

Minha dignidade eu ter praticado.

Bem antes de eu ter sido,

Por um falso amor desprezado.

Porém, ainda bem que eu vi,

Que não merece meu carinho.

Prefiro ficar sozinho,

Do que sofrer como sofri.

10/8/2012 -14h28min

O autor é membro Efetivo da Academia de Letras de Cachoeiro de

Itapemirim, E.S. Fundador e primeiro Presidente eleito da Casa da

Cultura de Cachoeiro de Itapemirim.

“JAMAIS CONFUNDA O POETA COM A SUA OBRA”

(POPE - 1688 - 1744)" - Epistola II