Protesto

Ando pelas ruas,

Vendo essas bocetas,

Cobertas de plumas,

Arrogantes vespas.

Mesmo as xoxotinhas,

Nada tem de inocentes,

Exibindo calcinhas,

Fazendo-se de inteligentes.

Uma porção de caralhos tortos,

Querendo exibir-se varonil,

Estética de másculos corpos,

Atrás de cadelas em um social canil.

Cus reprimidos ao máximo,

Escondidos nos traseiros,

Os que dão, chamados de veados,

Puro ato de preconceito.

Senhoras de chavascas ressentidas,

Rezam em altares de beatas,

Querendo no íntimo serem bem comidas,

Por isso se fazem tão chatas.

Padres encruados de rabo piscando,

Molestam crianças com pouco critério,

Deixando freiras de xana em prantos,

Condenando punheteiros que estão quietos.

Regos com jeans apertado,

Bundas exibidas,

Nas cuecas, espremidos sacos,

Putas com discurso de família.

Pirocas prontas para foder,

Basta ter buraco que o pau duro trepa,

É tanta merda que se tenta esconder,

Manter o cabaço não é mais uma meta.

Xerecas oferecidas em bancas,

Piranhas e vacas, cornos e cachorros,

Desfile de uma bosta de zona,

Porra jorrada de cacete desgostoso.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 01/08/2012
Código do texto: T3807809
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