DECEPÇÃO E DOR!

Confesso que não esperava,

De você esta maldade.

Confesso que sempre te vi,

Sob o véu da santidade.

Hoje vejo como fui tolo,

Em novamente acreditar.

Em falsas juras de amor,

De quem não sabe amar!

Confesso minha decepção,

Por ninguém eu julgar mal.

Confesso a grande ilusão,

Que eu vivi sem igual.

Meu semblante se entristeceu,

Meu espírito se amargurou.

Meu coração já morreu,

Minha alma até murchou!

Confesso não resistir

Tanto desamor e falsidade.

Confesso quero sair,

Destas tão vis crueldades.

“JAMAIS CONFUNDA O POETA COM A SUA OBRA”

(POPE - 1688 - 1744)" - Epistola II -