Síndrome dos livros

Só por curiosidade estendi

As mãos ao mundo,

Só para sentir-me masoquista;

Entreguei-me a dor,

As pernas tremiam

As palavras não saíam

A mente vacilou,

Soltei a mão do mundo

Fui jogado no lixo,

Para ser mais exato, no

Lixão, lá vi a verdadeira

Face dos dias, da vida,

Vi que o fim mesmo

Com pompas - vermes

Seremos, peço aos

Amigos eutanásia

Não me deixe morrer

Na frente do espelho.

Autor Irineu Magalhães