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O monólogo dos meus
Dias se confunde
Com o  frio do mármore;
Esconde-se por entre
Troncos e selvas,
Numa flor caída
Num mundo cinza,
Pelas grades do presídio
No deserto, nos escombros
No monturo dos mundos.
O espólio de uma vítima
De assassinato alimenta
O mundo, aduba tudo,
Os erros de uma escrita
Vem à tona no meu
Castigo.
 
 (Irineu Magalhães)