Assim vive toda gente

Nesse mundo de diferentes

De projetos sempre a terminar

Eu me tornei um ser ausente

Perdido no meio do que há

De um quadro sou um borrão

Pontos de linhas a se embaraçar

Meu pintor não tinha mão

Ele também não foi terminado

Seu arquiteto o deixou na solidão

É, sou um projeto inacabado

E me tornei indiferente

A mim mesmo, esquartejado

Se por acaso dores sentes

Digo, aprenda a superar

Pois assim vive toda a gente!

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De tudo na vida tive um pouco

Um pouco de sol

Um pouco de sal

Um pouco de amores

Mas tudo me foi insuficiente

Mas me sobraram dores...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 19/01/2007
Reeditado em 31/01/2007
Código do texto: T352183
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