Foto: Arquivos de Henrique Secundino.
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POEMAS SEM VALOR
Foi por amor que o poeta chorou tanto,
Mas percebeu que fora inútil o seu pranto...
Lamentações não mitigaram sua dor!
Depois de tantas, tantas lágrimas caídas,
Lágrimas tantas, que lhe foram tão doídas,
Passou a ver com outros olhos, o amor!
Tentou sorrir... Imaginou mil margaridas...
Plantou jasmins, sonhou com sebes coloridas!
Quisera ser um jardineiro inovador...
Até que um dia, margaridas e jasmins
Partiram, foram alegrar outros jardins...
Mais uma vez, foi o poeta o perdedor!
Hoje perdido entre sendas tortuosas,
Talvez pudesse orientar-se pelas rosas,
Mas já não pode esperar qualquer favor...
Suas paredes e murais foram pichados,
Talvez seus versos sejam mal interpretados,
E seus poemas sejam letras sem valor!
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POEMAS SEM VALOR
Foi por amor que o poeta chorou tanto,
Mas percebeu que fora inútil o seu pranto...
Lamentações não mitigaram sua dor!
Depois de tantas, tantas lágrimas caídas,
Lágrimas tantas, que lhe foram tão doídas,
Passou a ver com outros olhos, o amor!
Tentou sorrir... Imaginou mil margaridas...
Plantou jasmins, sonhou com sebes coloridas!
Quisera ser um jardineiro inovador...
Até que um dia, margaridas e jasmins
Partiram, foram alegrar outros jardins...
Mais uma vez, foi o poeta o perdedor!
Hoje perdido entre sendas tortuosas,
Talvez pudesse orientar-se pelas rosas,
Mas já não pode esperar qualquer favor...
Suas paredes e murais foram pichados,
Talvez seus versos sejam mal interpretados,
E seus poemas sejam letras sem valor!
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