Uma nova pétala

Vai ser da morte tudo que é posse da vida,

Esta é minha sorte, saber que há fim a lida...

Minha mente é um amálgama de mortos e vivos,

E meu prazer é impermeado por muitas dores,

Cada uma tem uma forma, são muitas flores,

Pétalas-epitáfios de Nomes jamais olvidos

Meu coração já não sabe o que pensar

Incapaz, não encontrou seu lugar no mundo

Agora meu maior desejo, o mais profundo,

É o de um dia poder ver, de outro patamar,

Um outro a ler em silêncio meu nome,

Uma nova pétala na rosa se formar

De alvura isenta de amor, de amar,

Como a vida que tive, que hora some...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 12/11/2006
Reeditado em 28/06/2017
Código do texto: T288936
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