"ENTÃO..., ADEUS"
Que tu fales tudo que desejas, chegou a hora
Me acuse, vá, como sempre ponha a culpa em mim
Cumpra tuas incessantes ameaças, mas...vá embora!
Rasgue minhas roupas, as tuas, tudo, enfim
Já ouvi demais, sempre a mesma cantilena
Queixas, choros e as mesmas promessas vãs
Ora, te conheço, sei que já não vale mais a pena
Amanhecer ao teu lado, todas as manhãs
Contei até dez, até cem, depois até mil
Tirando o peso nefasto da minha consciência
Dei tempo ao tempo, anos à fio, de abril a abril
Tive tolerância, fui altivo, tive até muita paciência
Virastes um sonho mal sonhado, um pesadelo
Fria, vingativa e cheia de cruéis ressentimentos
Alma sem horizontes, vagante, ainda me fez o último apelo
A indecorosa proposta de ainda sermos amantes
Vá, por favor, aproveite que a porta está aberta
Da minha casa, do meu coração e da minha vida
Mantenha sua estima, o brio, a hora está certa
Pois há muito tempo, você não é mais a minha querida!!!!!!!!
RENÉ CAMBRAIA