SENTENÇA

Estou sentado sobre minha sentença

No velho costume de minha vida,

Quanto tempo meu Deus minha crença

Em minha útil e misteriosa vida.

Arremessei meu corpo impuro e cansado

Nas águas pura e transparente da fonte,

Como se purificassem minha pobre alma

Do destino incerto da sorte.

Fitei o horizonte distante, infinito...

Os caminhos e descaminhos

E caminhei por um quase bonito.

Senti no peito a despedida

E encarei a vida sem saída,

Senti a brisa no rosto,

Firmei-me no caminho,

A certeza de chegar,

O destino incerto,

O sofrimento certo,

O desejo enfim.

Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 07/12/2010
Reeditado em 07/12/2010
Código do texto: T2659223
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