A TUA ANGÚSTIA

Paródia da nobre colega

Célia Poetisa, ao poema

Angústia de minha autoria,

reescrito aqui, de baixo para cima.

A TUA ANGÚSTIA

Nas águas do teu cantil

Refletidas como um fantoche

Temendo ver meu perfil,

Sem rumo certo tu foges.

Pressagiando teu viver

As estrelas choram contigo.

Nem vês a brisa tremer

Nem sentes perto o perigo.

O eco dos teus cantares

Faz-te esquecer teu eu.

Sem estrelas, sem donaire

Sob o azul do céu!

O pulsar do teu coração

Trás angústia funesta,

Saudade e solidão;

Bem vinda insônia te resta.

Na poesia cheia de desejos

Tal o sonho que sonhaste,

Traças, fugindo do silêncio

Que deixei, nestas linhas abstratas.

(Célia Poetisa)

AGRADECIMENTO

No abstratismo dos seus versos líricos,

Toda a angústia funesta é varrida

Para a não existência.

E o arroubamento do meu espírito

Eleva-se como folhas aventadas

Na diferença do seu poetar delicado.

Obrigado, querida poetisa Célia Paiva!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 12/09/2010
Reeditado em 14/09/2010
Código do texto: T2493319
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