Oh Captain! My Captain!

Dentro da vida que me persegue,

Cercado pelo acaso e pelo destino.

Preso dentro de mim,

Longe daquilo que sou.

Fujo de um destino, insólito.

Busco um hino, revolucionário.

Tento me rebelar contra aquilo que sou,

Tentando ser aquilo que quero ser.

Mas o acaso,

Quimera de outrora, volta.

Faze-me mortal, deixando em total

Revolta.

E tento voltar,

Tento retomar meu caminho.

Meu destino.

Mas hoje, hoje não.

Ontem, que durou tanto tempo,

Eu era o mestre de meu destino.

O capitão de minha nau.

Hoje, sou apenas um tripulante.

Perdido em alto-mar.

Sem rumo. Sem porto para ancorar.

"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"