Quimeras monstruosas

Um ser mitológico abana a cauda

Monstruosa e horrorosa

E ainda há na vida quem aplauda

“Nação de caipiras orgulhosa!”

Agora é hora, montam-se palcos

E vozes enganosas, belos discursos

Encherão as telas gratuitas

Encherão as ruas sem recursos

E prosseguem na hipocrisia maldita...

E quando enchem os bolsos após o ato

Esses atores, do maldito teatro

Esquecem da razão, até do trato,

Com a nação de pessoas e isso é fato!

Policiam as desgraças desse povo

Atacando com quimeras o seu mal

Não pode sarar, pois de novo

O teatro será usado afinal

A cada quatro anos, desperdício

De cifras enormes em campanhas

E inda fazem chamadas noutro ofício

Para as tais crianças da esperança

E mesmo sem crer em papai Noel

O povinho esperança dá ouvido

Afinal os senhores, da senzala fel

Trabalham com seus sonhos preferidos!

Capitalismo é o monstro, é esse o mal?

Perguntas povoam com desdém

Pois todos sabem no final

Vergonha na cara, não faz mal a ninguém!

E nos ombros da nação que agiganta

Deita-se em camas mercenárias

Os lobos com dentes afiados, voraz garganta

Qual hienas, na soberba e piadas hilárias!

#PS:Na gravação fica quais por enquanto...

(quais, quais, quais)#

***

"Não há nada encoberto que não seja manifesto"

...

INEZTEVES
Enviado por INEZTEVES em 18/07/2010
Reeditado em 19/07/2010
Código do texto: T2384443
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