Carapuça

Alvejas tu’alma num remanso de lágrimas.

Lembranças velejam no vagar do tempo.

Nada valeu a pena! Tua vida, teu intento...

Teu peito dói como ferida de esgrima.

A brisa assopra tua febre de emoções.

Nada mais há por fazer que chorar.

Chorar até morrer de chorar...

...A insensibilidade devorou os corações.

A barbárie, sem esforço, venceu.

Apenas foi invadindo aos poucos

e tomou tudo que era teu.

Arrebatou teus amores, sem piedade.

Agora, resta-te o olhar dos loucos,

à procura de perdida identidade.

Di Amaral
Enviado por Di Amaral em 25/06/2010
Código do texto: T2341202
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