SOLIDÃO
Não eras o mais que o nada
No consistório da desilusão!
Reunidas. as flores segrdaram
E beijaram,
O manto vazio de tudo o dito.
Aqui, no ermo fica meu grito,
Ou talvez nada!
Segredos, paixões e dores,
Amores e desamores
Pó, cinza e solidão!
No iventivo ser me espelho
Olhando ali ao lado,
Como caravela sem vela nem luar,
Sulcando os sonhos, sem amesquinhar
Os versos cantados, como evasão.
Ah!como doi a solidão.
José DDomingos