Espinhos de uma rosa

Caminhando em veredas e recantos,

Procurei revelar o belo

Na poesia mais cândida e pura,

E sentir, intensivamente,

Todas as emoções presentes.

Amei uma linda rosa

Que em noites hibernais

Soluçava melodias

No seio dos roseirais!

Um doce encantamento

Segregando-se de minha alma,

Alimentava os meus sonhos

No esplendor das madrugadas!

Amei esta linda rosa

Que, em perfídia repentina,

Num ato vil, insensível,

Feriu-me com seus espinhos...

Desde então a poesia

Incrustada no meu âmago,

Revela apenas o triste

Em fragmentos de pranto!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 24/04/2010
Código do texto: T2216456
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