Desencanto

Que saudade dos tempos em que você me tirava pra dançar

De quando o riso e a espontaneidade pairavam no ar

De quando me tomava em teus braços e me fazia sonhar,

Que saudade das cartas, das surpresas, do encanto do teu olhar.

Já não és mais como antes,

O tempo algo de nós roubou.

E de tanto a saudade bater e doer,

O amor esfriou.

O coração já não bate acelerado,

A saudade dá espaço ao cansaço,

E a flor que outrora era cheia de vida e vigor,

Murchou.

Com o coração não se brinca.

Ou dela você cuida,

Ou de você ele se descuida

E outro amor passa ele a procurar...

Kattiele Marques
Enviado por Kattiele Marques em 21/04/2010
Reeditado em 21/04/2010
Código do texto: T2211519
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