Desencanto
Que saudade dos tempos em que você me tirava pra dançar
De quando o riso e a espontaneidade pairavam no ar
De quando me tomava em teus braços e me fazia sonhar,
Que saudade das cartas, das surpresas, do encanto do teu olhar.
Já não és mais como antes,
O tempo algo de nós roubou.
E de tanto a saudade bater e doer,
O amor esfriou.
O coração já não bate acelerado,
A saudade dá espaço ao cansaço,
E a flor que outrora era cheia de vida e vigor,
Murchou.
Com o coração não se brinca.
Ou dela você cuida,
Ou de você ele se descuida
E outro amor passa ele a procurar...