A MORAL DA HISTÓRIA
Meus olhos oscilantes,
Fixam-se nos seus serenos;
Os meus ficam encabulados,
Pois sabem, que os seus sabem;
Minha boca tagarela,
Fala para a sua calada;
A minha fica embaraçada;
Pois sabe, que a sua sabe;
Minhas mãos sôfregas,
Roçam as suas plácidas;
As minhas ficam desconcertadas;
Pois sabem, que as suas sabem;
Minha genitália desvairada,
Procura a sua lúcida;
A minha fica envergonhada;
Pois sabe, que a sua sabe;
Meu coração tolo,
Encontra com seu onisciente;
O meu foge ruborizado;
Pois sabe, que o seu sabe,
Que sou um FINGIDO.