Infância

Ah! Essa ignorância,

tão latente.

Despojada de sombras,

sob espelhos pendentes.

Circundados a névoa,

sombria e obscura.

Sabendo ser gente,

carnificina humana.

Dejetos imundos,

escaldantes escrotos.

Destruindo rebanhos,

erguendo os lobos.

Já jaz a infância,

o tempo feliz.

Sob as circunstancias da vida,

nem o mal o quis.

Fernanda Koziel
Enviado por Fernanda Koziel em 25/07/2009
Reeditado em 11/10/2016
Código do texto: T1718460
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.