Infância
Ah! Essa ignorância,
tão latente.
Despojada de sombras,
sob espelhos pendentes.
Circundados a névoa,
sombria e obscura.
Sabendo ser gente,
carnificina humana.
Dejetos imundos,
escaldantes escrotos.
Destruindo rebanhos,
erguendo os lobos.
Já jaz a infância,
o tempo feliz.
Sob as circunstancias da vida,
nem o mal o quis.