ALGUÉM DISSE INTELIGÊNCIA

Inteligência, quem dela é provido,

não se arroga, de possuí-la,

muito menos é mal-educado ou ofensivo,

apenas porque há quem tenha opinião

diversa da dele e defende suas ideias e

ideais. Que, ao contrário, do que pensa o

inteligente, julga-se no direito, de provocar

no outro, ignorância ou falta de capacidade,

para tecer suas críticas e comentários,

tornando-se agressivo, à falta de melhor,

para com aquele, que ousou escrever,

apenas o que pensa, sobre determinado

assunto, que não coincidiu, com o parecer,

de quem ousou, ter-se por inteligente.

Ser-se inteligente é ser como a um perfeito

cavalheiro, medir palavra por palavra, e,

em cada gesto seu, sempre uma coerência,

andar de mãos dadas consigo.

O que nunca tinha visto, é um poeta, que

eu sempre prezei, e, que, todos, reconhecem

sua inteligência, chamar «lamentável», para

se referir a um poema meu, dizendo-se

arrependido, pela sua leitura, porque, como

vim a constatar, esse poeta, não passa de um

fundamentalista, que, ainda vem dos confins,

das igrejas, onde obedecer cegamente,

com tudo o que lhe é apregoado,

é honra a levar para casa, sem ver, que, a cada

um, sua maneira de pensar… e apenas isso.

Pois eu mantenho, que, todo o mal do mundo,

é derivado das religiões, com suas diversas

leituras, dum mesmo livro, acabando por despoletar,

guerra atrás de guerra, genocídio, fratricídio e

crianças bomba, prometido o paraíso… que paraíso?

Depois há aquelas ignóbeis pessoas, que, entrando,

numa igreja, tudo prometem de bom, ante o confessionário,

e, mal saindo da santa casa, logo se põe a falar mal de todos

e mais alguns, monstros sanguinários.

Basicamente meu poema falava sobre isso… que

verei eu aqui, que todos não vejam, a toda a hora?

Para ser-se inteligente, não basta sê-lo, é preciso

sê-lo, meu senhor!

Jorge Humberto

27/12/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 28/12/2008
Código do texto: T1356651
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