Covarde...
Covarde!...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – Cegatosi
Poeta de Luz – Arquiteto de Almas
Concebida em: 06/março/2003 – 2h: 12 A.M.
Pois é, foste um covarde...
Não tiveste a coragem de vir até mim,
Preferiste ficar na insegurança do desejo,
Permitiste vencer-se pelo medo do amar;
Pois é, foste um covarde...
Mesmo assim ainda conseguiste ser forte,
Admitiste a covardia do sentimento,
Creio que falaste abertamente da dor;
Não haverá censura da minha parte,
Nem ofertarei resposta a tua fala,
Nunca saberemos o final da história,
Não permitiste um começo;
Não haverá censura da minha parte,
Foste livre para fazer a escolha,
Cabe-me respeitar a tua decisão,
Cada qual arcará com as tuas perdas.