Boca de Lobo
Disfarçando o tédio a embriaguez,
Abandonou-me ainda golpeado por aquela dose,
Ansiosamente á flertar, distraindo-me com o decote.
O âmago á se satisfazer não importando o leito!
O bolso vazio após o gozo trazendo de volta a chateação.
Entre o cimento, o solado se consome,
Provocando a queda, o estalo e o escárnio!
Meticulosamente pela boca de lobo se esvaíra a compostura,
Regurgitando no calçamento uma carcaça desabitada!