Quem sabe?

“Quem sabe?”

Quem sabe um dia

Eu olhe para esse hoje e comece a ri

Mas ri prantos de gargalhadas

Ri como nunca ri em minha vida.

Esse hoje ruim talvez em suma

Tenta existido só pra eu fazer

Um poeminha ruim

Um poema cheio de rimas infantis

Coerente com a minha juventude infeliz

Quem sabe um dia...

O que distrai meu sono

Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa

Em branco

De tudo se pode nesse mundo

O amanhã existe pra isso

Pra deixar um ar de mistério

Nos desejos fictícios

Eu detestei crises de choro, olhar cansado

Vontade de voltar pro nada de onde não deveria

Ter saído

O seu amor...

Há quem tu pedes a mão

Outro alguém invisível no teu mundo

Te dar braços abertos

Onde você caminha na escuridão

Tudo o que pôde iluminar

Minha esperança iluminou

Mas caminhos trágicos escolhem o amor

O amanhã vem curador

Mares e tristezas voam

Quem sabe...

Minha história hoje na prateleira

De uma sessão vulgar qualquer

Eu sei que vai chover na minha horta

Mil casinhos hipócritas

Mas a água que eu quero que bata na minha porta

Corre pra outra esquina

Que não tem nada haver com a minha.

Diana Sad
Enviado por Diana Sad em 07/07/2008
Código do texto: T1068372
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