DESABAFO

Não me importa que sejam injustos

e me acusem, assim, deliberadamente…

Não merecendo culpa, fica o sono dos justos,

a lucidez do gesto, que não se mostra ausente…

Triste debelar esta injustiça, pairando sobre mim,

onde antes só via cuidado e compreensão…

E dou por mim caminhando sem te ter aqui,

nem deslindar pensamento ou razão…

A correcção, o carinho e o amor,

é a nossa força, palmilhando anos sobres anos…

Então sigamos, como da chama o fulgor,

que se alimenta sucessivamente dos lautos planos…

Jorge Humberto

12/06/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 13/06/2008
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