Um salélite secundário...
Ah... lua ingrata !
A nudez vulgar do teu
aparente brilho ofuscou o meu
anoitecer...
A frieza sem nexo de teus
horrendos versos calaram
o lirismo da verdadeira poesia.
Um corpo traído !
Um coração abatido, triste
diante das margens de uma
fígura tão vulgar!
Uma criatura infame ! Indigna
e banal acabou mudando o
roteiro que se escrevia e
desenhava no meu horizonte.
Todavia acabei aterrizando e
por fim eu percebi não valer
a pena me deixar abater por
uma lua despida, consueta e
insignificante
Nada perdi !
Percebi que Deus
me ama muito e uma nova
constelação surgirá em meu
céu...