Um salélite secundário...

Ah... lua ingrata !

A nudez vulgar do teu

aparente brilho ofuscou o meu

anoitecer...

A frieza sem nexo de teus

horrendos versos calaram

o lirismo da verdadeira poesia.

Um corpo traído !

Um coração abatido, triste

diante das margens de uma

fígura tão vulgar!

Uma criatura infame ! Indigna

e banal acabou mudando o

roteiro que se escrevia e

desenhava no meu horizonte.

Todavia acabei aterrizando e

por fim eu percebi não valer

a pena me deixar abater por

uma lua despida, consueta e

insignificante

Nada perdi !

Percebi que Deus

me ama muito e uma nova

constelação surgirá em meu

céu...

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 06/01/2025
Reeditado em 07/01/2025
Código do texto: T8235538
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