Discernimento.
Quando a solidão envolve os teus dias, como um véu,
E expõe o teu semblante ao insensível mundo,
Quando saudoso, estendes os teus pedidos aos céus,
E que a cama é tatâmi, de lutas e golpes profundos.
Quando a bebida, demais bebida, te atira contra o muro,
Quando a noção de valores, te foge a arrancar-te o ciso,
Quando a noite é imensa, e tudo nela é tão escuro!
E quando um amor, inexplicavelmente, torna-se imundo,
Então, é hora de recolher as tropas,
Que avançam inutilmente,
É hora de mudar as rotas,
Do inútil que se pretende.
É hora de reconhecer a derrota,
Antes que seja dilacerado, o iludido coração da gente.