A desnudar-te.

 

Esteja assim, léguas de mim,

Não seja asqueroso dejeto!

Ame a si mesma, não lenta qual lesma,

De vida esma, no teu intrínseco deserto..

 

Pense por fim, no efeito em mim,

De teus dons abjetos, 

Há lances imaturos, de intentos tão duros ,

Mas eu não te detesto.

 

Você é fria, de mente vazia,

A camuflar seus  perjuros…

Você não lamenta, apenas se senta,

Nos arranjados da noite, para o breve pernoite,

Que acalma o açoite, que tomas por vindita,

Mas não se dá o respeito,

A fazer, do corpo no leito, 

Um degradante meio de vida!