ADEUS (poema brejeiro)
Ocê num liga pra eu memo. Na festa de aniversário da Inha Dita fiquei o tempo tudinho nu lado dela e ocê siqué cumprimentô eu. Isperei tanto, tão isperançoso, mai qui nada. Que sina essa minha, gostá tanto docê e num tê o seu bem querê.
Disisto. Dispois de ontem num quero mai pensar nocê. Ta bom. Ocê venceu. O seu dispreso me maguou e magua muito. Sei qui num posso ixigi nada docê. Pur isso agora eu é que peço. Mi isqueça.
Num vô mai choramingar pelos cantos pur arguém qui num mi qué. Só ispero que se um dia ocê lembrá de eu e quisé se discurpá num seja tarde. Num sô de ferro e nem de loça. Tenho um coração e sentimento.
Eu tamém tenho brio e um poquinho de formusura. Sei tamém que sempre tem um chinelo veio, mai inda bom e bunito, que cabe num pé suzinho e sufrido. Adeus.
Disisto. Dispois de ontem num quero mai pensar nocê. Ta bom. Ocê venceu. O seu dispreso me maguou e magua muito. Sei qui num posso ixigi nada docê. Pur isso agora eu é que peço. Mi isqueça.
Num vô mai choramingar pelos cantos pur arguém qui num mi qué. Só ispero que se um dia ocê lembrá de eu e quisé se discurpá num seja tarde. Num sô de ferro e nem de loça. Tenho um coração e sentimento.
Eu tamém tenho brio e um poquinho de formusura. Sei tamém que sempre tem um chinelo veio, mai inda bom e bunito, que cabe num pé suzinho e sufrido. Adeus.