Soluços de solidão

Um dia quem sabe

Na minha terna distração

Eu volte a ver a luz do dia

Na varanda da minha janela

E no meu deslize o meu coração

Deixe de ser seu

Eu sou essa nuvem de pesar

Sofrendo em meu sentimento

O amor que choro aqui dentro

Não é mais dos soluços

Pedaços rasgados

Que eu vou me afogar e afogar

Nos copos suados deste pileque

Um dia quem sabe

Na minha terna distração

A minha amiga não se revolte

Sendo ela a solidão

Eu que tropeço nas palavras

Nesta mesa testemunha

Deixo para trás os meus desejos

Que antes em você eu supunha

Um dia quem sabe

Não volte mais

Eu já estou perdido

Pois a luz do dia não me conhece mais

Meu pobre coração

Por isso eu vou chorar

Fazendo chover

Na minha nuvem de pesar

Os copos que eu sequei

Jamais irão me esvaziar

Yara Duarte
Enviado por Yara Duarte em 28/04/2022
Código do texto: T7505056
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