Liturgia das horas
Quinta hora, nas matinas
Lauda o galo da colina
E a casa sem saída
Prende o sono no porão.
É a primeira hora do dia
Coa e canta o fim da fita,
O aroma se dissipa,
amor num canto, maldição.
Hora sexta, altivo o sol
Seu relógio se repete
Com a tontura bem compete
A briga, o flerte, a dor em som.