Supermercado particular
Eu quero,eu quero,me dá!
Tão todos te olhando,
Pare com isso, ou você vai apanhar!
Olha a vergonha que você está me fazendo passar!
Mas hoje , no supermercado particular
Já não há mais mãe, para ameaçar
E nem é preciso bater o pé, basta chingar..
Quando alguma coisa está a me frustrar!
Não posso bater as pernas
Nem na rua, nem na escola, nem na igreja,
Nem ante a imposição alheia que eu veja.
Então guardo a vontade de matar.
Desejando fortemente poder odiar,
Não aos outros, mas essa pulsão de me incomodar,
Com tudo que à minha divina vontade pode ameaçar!