Poema do adeus...
Esta poesia é feita com o título de algumas das músicas interpretadas pelo cantor Nelson Gonçalves. Para identificação os títulos estão colocados entre aspas simples [ ‘ ’ ].
........
‘Poema do adeus’...
Celso Gabriel "Boaratti" de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 24/setembro/2018 – 22h: 04min.
A partir d'esta noite não mais irá me ver,
Findou entre nós o seu tempo da presença,
‘Naquela mesa’ ficará o vazio e ‘lembranças’,
Mesmo sendo mentira seria ‘palpite infeliz’,
Eu não suportaria, haveria bem sei as dores;
‘Fica comigo esta noite’, é meu último pedido,
“Roubou” sem piedade meu ‘chão de estrelas’,
Perdoa-me, sempre pensei: ‘meu vício é você’,
Aos meus olhos era ‘a deusa da minha rua’,
Se tiver coragem ‘negue’ tudo o que aqui digo;
Idealizei seu corpo como intocável ‘escultura’,
Sonhei, pois acariciar, "passear" em sua pele,
Ser a metade que minha metade tanto busca,
Tudo se fez amargo veneno, ‘tortura de amor’,
‘Nem às paredes confesso’ o que hoje sofro;
Aqui ‘cara a cara’ digo tudo o que preciso,
‘Quando eu me chamar saudade’ já será tarde,
‘Nunca’ serei ‘revolta’, tão pouco irei odiar,
Pode até não acreditar no meu ‘argumento’,
Sem culpa, na verdade a ficha demora a cair;
Vou fazer sim um ‘apelo’ pelo bem de nós,
‘Só nós dois’ somos os responsáveis e pronto,
Não diga nada além do essencial aos outros,
‘Devolvi’ a contra gosto o "sorrir" em lágrimas,
Meu nome ‘risque’, o esquecimento só o tempo;
Doerá, mas ‘caminhemos’ sem olhar para traz,
Sair daqui ‘pensando em ti’, não será fácil isto,
‘Alguém me disse’, não seja assim tão covarde,
Disse-lhe, isto não é covardia, é pura sensatez,
Para que viver a dois se não vivemos d’amor;
Aqui estou eu em ‘despedida’ e apunhalado,
Faço-me ‘folha morta’, mas não árvore caída,
Não ‘chore’, lhe digo, de nada mais adiantará,
Poupemo-nos de qualquer ‘cena’ deprimente,
“Seguirá” a vida, não mais nosso existir juntos.