flores secas


Amores pessoais,meu bem,não contam;
 que pretendes e vives,ainda não é poesia;
Tinha mais distância no seu bom dia
que na mesma força do abraço;
E os abraços se repetem,os braços se gastam ,
se curam,se doam,lamentam...

Fui ver o mar,vago,imperioso brando,
dilacerante como peito,meu coração
aguado ,agora em maré cheia;
Mas o que pensas ainda não trás poesia!

Va-la -me deus ,do teu vívido direito de mar,
os corpos que te perfazem, sexo,e triagem de colher cio,
da vida que mora e ti ,há verbo intransitivo e pretérito;
Suas gavetas mais secretas, me entornarias
sonetos empoeirados,traças do tempo!

Antes do natural silêncio,hojem pesam corpos, sexo,
suores,calores,mãos ,línguas,e bocas molhadas,entreabertas
para o gozo,seu pequeno gesto de amar;Carne!

Não mais te pretendo!Hoje pedirão tua alma !
porque o fel jamais se anula;  Adere  o coração;
Talvez me humanize o dia,então partiremos  nossas
bagagens e mobílias de amor!
Mas senão o for,....Cordialmente
...sem dizer palavra !!

 
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 18/08/2018
Reeditado em 18/08/2018
Código do texto: T6422977
Classificação de conteúdo: seguro