MANHÃ AGRIDOCE

De manhãs como estas livra-me óh Deus!

Noite estilhaçada por desdém e indiferença

A dor de sofrer a bofetada_ Doença

que não silencia por minha crença

de crer no acalento teu (Mais).

Mais nenhuma promessa,

cala a boca, toma-te pressa

e vá buscar teus caminhos de prazer

Já não me interessa

Fiz-me louca

Rouca estou de tanto pedir por tua boca

Por um beijo que fosse

Agridoce

o desamor.

O sol brilha lá fora

Manhã cinzenta cá dentro

Tome tento

Vá embora!

Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 20/12/2017
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