AMOR MORIBUNDO
(Samuel da Mata)
No lado esquerdo
da cama e do peito
há um vazio profundo
Já não há alegria,
calor, euforia,
nada a palpitar
O rugir de sua fonte
é o som do desmonte
de um amor moribundo
Que suspira latente
e sofre penitente
sem querer se entregar
Quando o amor vai embora,
o que fica por fora
pode até enganar,
Nas não vibra nem canta,
não abraça ou encanta,
não há como negar:
É uma trova sem rima,
sequidão na campina
esperando queimar
Triste de quem não assume
o apagar de seu lume,
para recomeçar
(Samuel da Mata)
No lado esquerdo
da cama e do peito
há um vazio profundo
Já não há alegria,
calor, euforia,
nada a palpitar
O rugir de sua fonte
é o som do desmonte
de um amor moribundo
Que suspira latente
e sofre penitente
sem querer se entregar
Quando o amor vai embora,
o que fica por fora
pode até enganar,
Nas não vibra nem canta,
não abraça ou encanta,
não há como negar:
É uma trova sem rima,
sequidão na campina
esperando queimar
Triste de quem não assume
o apagar de seu lume,
para recomeçar