Presente de Deus
Eu vejo as águas,
Águas dulcícolas correntes lépidas,
Paradas estacionárias,
Águas salgadas.
Tenho olhos e mãos para as flores,
Também para estudar o comportamento dos animais.
Entendo que a Lua é dependente do Sol,
Diferente das estrelas, que possuem brilho próprio.
Sinto a baforada de vento nas minhas faces,
A quentura voraz do fogo cozinhando o alimento.
Já li em algum lugar que no meio do caminho tinha uma pedra,
Uma imensa Pedra da Benevolência que abriga debaixo de si muitos bichos,
Das intempérie.
Aprecio a leveza do pássaro em pleno voo,
Também aprecio os campos relvados,
As sementes que germinam.
Eu reparo as minúcias da Natureza em constante transformacão:
Nasce,
Renasce.
Nova,
Renova.
Espreito os ouvidos para ouvir o que Ela tem a dizer-me,
E ouço a voz suave e melódica do Criador soprando em meus tímpanos que Ela é a representação máxima da Criação na Terra.
E pontua:
"Respeitar seus ciclos,
É viver em harmonia com Ela,
Constância pacífica com minha essência!"