Bardo
Poeta, trovador!
Bravo pronunciador!
Das palavras o detentor!
O bardo, das histórias de valor!
Ó quão complexas as teias verbais
nas quais se fiam o meu amor!
às palavras, às ideias, que fervor!
Em conhecê-las, dominá-las ademais.
Quem me dera tal intimidade ter,
que não me fuja nenhum termo ao falar!
E que eu possa expressar-me e entreter,
com classe e beleza tão singular.
P'ra que possa eu por fim ao relatar
a grande magnificência do teu ser.
E tuas insondáveis graças, sem par,
que permeiam a completude do meu ser.
Seja eu bardo para sem nenhum temor,
anunciar as boas novas da tua graça!
Me empenhar com todo o afinco em tal labor,
cantar as maravilhas de teu amor nas praças!
E proclamar a vinda do teu santo reino
e a todos que puder, testemunhar teu esplendor!