A PAIXÃO DE JESUS CRISTO NOSSO SENHOR

A PAIXÃO DE JESUS CRISTO NOSSO SENHOR

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Se aproximava a Páscoa e Jesus Cristo Nosso Senhor reunia os seus discípulos para a Santa Ceia,

Lavou os pés dos seus discípulos a toda luz que clareia,

Deu o que comer e de beber a todos ficar de barriga cheia,

A prever todo o sofrimento que ele iria sentir nas veias.

A toda traição que a algo de bom permeia,

Daquele que iria lhe trair com centelha,

Um beijo na face foi como espatifar a cacos de telhas,

Ao ser levado preso como condenado que a algo a odeia.

Julgado como de um sequer pé de meia,

Sentenciado por seu próprio povo a luz de alguma insignificante candeia,

De quem paga algo a inteira ou mesmo meia,

Do chicote que de uma dor uma angústia maquia.

Calvário a marcha pra procissão carregando a sua cruz,

Das almas iluminadas ou daquelas que estão longe da luz,

Das virtudes as boas novas que se produz,

No espremer de um furúnculo pra sair um pus.

Dos proveitos como da mandioca a fazer um delicioso cuscuz,

Das grandes asas que possuem o avestruz,

Suportando no silencio a sua dor como de algo bom que alguém de heroico a conduz.

Dos seus passos por caminhos calejados segmentados por qualquer areia.

Zombado, humilhado e desqualificado no peso que se arreia,

Levado e pregado com pregos a uma madeira,

Abençoando e perdoando aqueles que faziam e fazem besteiras,

Santificando a todos como de nada de mal fizeste ao que reluz.

Santa Madalena, sua Mãe Nossa Senhora, São José, e muitos outros, a primazia que a algo a aconselha,

Ressuscitando ao terceiro dia subiu ao céu como quem sobe num telhado telha por telha,

Que pra isso tomou sobre si todos os pecados como uma iluminada luz,

foste Jesus Cristo crucificado como indigente a morrer por todos nós Pelos nossos pecados numa cruz.

Aos dois ladrões numa sentença a aproximação que a assemelha,

A paz que a todos algo eterno introduz.

Do ferimento derradeiro a ponta da lança de um arcabuz.

Do branco do leite pela paz a dose significante de um mastruz.

Espiritualmente segue iluminando todos nós com o seu elevado espírito na sua sublime luz.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 27/03/2017
Reeditado em 28/03/2017
Código do texto: T5952975
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