Casto Amor
Quão formosa és na natureza,
Na gratuita liberdade resplandeces em beleza.
Por que teimo em desejar ver-te então presa?
Para que confinar-te num jarro, vaso ou jardim?
Que direito tenho de querer que alegres somente a mim?
O egoísmo destrói a candura e macula a pureza.
É preferível contemplá-la livre a possuí-la tesa.