Casto Amor

Quão formosa és na natureza,

Na gratuita liberdade resplandeces em beleza.

Por que teimo em desejar ver-te então presa?

Para que confinar-te num jarro, vaso ou jardim?

Que direito tenho de querer que alegres somente a mim?

O egoísmo destrói a candura e macula a pureza.

É preferível contemplá-la livre a possuí-la tesa.

Frei Michel da Cruz
Enviado por Frei Michel da Cruz em 15/04/2015
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