Corpus Christi

E o Corpo de Cristo caiu

Abatido sob a maldade da humanidade

Foram vários os golpes sobre a espalda

Que encontrastes na intensa madrugada

Que então guardava o frio da mortificação.

Do dia em que fostes e que te vistes em perigo

Pego na força da iniquidade acumulada

Em que o mundo não pesava seus horrores

Recebestes o mais duro castigo

Reservado ao pior da humanidade.

A humilhação a dor a dilaceração

A sombra da vil e mortal crucificação

Em guarda os soldados esperavam

O fim que chegou rompendo o santo véu

Caístes abatido sobre si

Chorastes o amargo sangue do vinagre.

Sois hoje rei superior no infinito céu

Imagem sólida da força extrema da humildade

Dos que sofrem por amor sem reservas

Em doce imagem pura te tornastes

Singela e nobre glorificação.