ACIMA DAS NUVENS
(Samuel da Mata)
Fui acima das nuvens da minha tristeza
Ver a luz do destino que a razão já não vê
Encontrei coisas novas de exuberante beleza
Que além da amargura, vêm dar vida e prazer
Vi que a dor das tragédias e mudanças de rumo
É a mão do que rege a esquadrinhar meu viver
É o moldar do oleiro a por o vaso no prumo
Pois no descarte ou monturo, não deseja me ver
Nem sempre é cruel a lâmina que corta
Se a razão exacerba, a fé está morta
E na fúria das águas ao Mestre não vê
Mesmo em águas contrárias posso eu descansar
O meu guia é divino, sabe a nau manejar
Ele é o farol do caminho e a paz do meu ser
(Samuel da Mata)
Fui acima das nuvens da minha tristeza
Ver a luz do destino que a razão já não vê
Encontrei coisas novas de exuberante beleza
Que além da amargura, vêm dar vida e prazer
Vi que a dor das tragédias e mudanças de rumo
É a mão do que rege a esquadrinhar meu viver
É o moldar do oleiro a por o vaso no prumo
Pois no descarte ou monturo, não deseja me ver
Nem sempre é cruel a lâmina que corta
Se a razão exacerba, a fé está morta
E na fúria das águas ao Mestre não vê
Mesmo em águas contrárias posso eu descansar
O meu guia é divino, sabe a nau manejar
Ele é o farol do caminho e a paz do meu ser