Ao meu adorável Leitor

Execrável Gambiarreiro...

É quem escreve verdades,

Verdades em brasas,

Brasas que fumegam conhecimentos em quem nao as lê,

Ou queima friamente os neurônios do leitor,

Dostoievsky do Recanto,

Assina Fiódor,

Mergulha o tolo Nestor,

Nas caldeiras ferventes,

Dizem: "nossa, que terror!"

Dando como certo que certas bondades não contam para Deus, a execralidade é o caminho da salvação.

Como escritor,

Perdi minha identidade;

Ganhei Fiodor Doido é Visgo,

Meu exímio leitor.

Cada texto,

Tem conceito,

Uma leitura garantida,

Como nunca quis ser 10,

Voo sem asas,

Sem pretexto,

1, apenas um, me satisfaz!

Enquanto Ele não vem,

Quem?

Fiodor, meu único leitor;

Aciono o sensor que acende a mente,

Com o belo som da banda IF,

Álbum omonimo;

Com isso o vento passa,

O tempo acompanha,

Rouba o ladrão,

Ladra o cão,

Uvas caem do cacho.

E se Ele não vier,

Desejos assanham,

Na corrente sanguínea,

Da vela,

Não apago o facho.

Um peido fedido,

Uma flor,

Um cheiro,

Para o casal Romeu e Julieta,

Sem goiabada,

Dito e feito,

Com queijo.

Feio é o dito,

Nunca me excluo,

Portanto, feio?

Eu sou,

Sinto-me bem,

Mente feita.

Verba volant, scripta manent. A escrita permanece, as palavras voam.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 09/08/2023
Reeditado em 09/08/2023
Código do texto: T7856874
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