Revolução!
Venho das ruas,
Do vento, do frio,
Dos abrigos e desabrigos, tenho fome
Sou o grito da REVOLUÇÃO!
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Vivo jogado, largado
Faminto como os irmãos,
Sua indiferença alimenta nossa união!
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Sua frágil segurança lhe põe um tampão,
Seus muros e cercas farpadas não impedirão
O levantar dos excluídos virão!
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Alimente seu irmão, que em súplicas,
Morre sem que que lhes estendam a mão,
Repartir o pão, antes que perca toda a razão!
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Tendo mais do que necessita,
Ofereça em comunhão,
Antes que seja tarde,
E perca para a REVOLUÇÃO!!!!
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Cesar Dórea