DEBAUCHE

Inércia estagnada.

Alegria amarga,

debochada e colorida,

continuação da vida.

Espiritualidade fantasiada.

A natureza se vinga,

a vontade morre para satisfazê-la

excito o desejo.

Me permito novos abusos

embriaguêz,como a de" pinga".

Cortesãs, noites insones,

apodero-me com violência

deboche,febre de vida.

Vem o orgulho em meu socorro

escarra sobre os festins a insolência.

Desdenha,solidão indiferente,

que importa se estou só?

Se me queres de volta,

ajuda-me a viver novamente,

Deus faz melhor que isso.

Nosso tratado foi selado,

um beijo gelado.

Agora deixe-me rosnar a minha demência,

praticar o amor.

Mesmo sem nele acreditar.

Calma estranha.

Punhalada que sinto.

No princípio,frio.

O chão agora tinto,

ainda uns passos

e, desço ao inverso, a montanha...

T@ACITO/XANADU

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 07/04/2020
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