MINHA DOR
(Samuel da Mata)
Minha dor vez por outra
Se envereda pra rua
Vai dançar toda solta
Se despir, ficar nua
Minha dor se embebeda
Com outras dores do povo
Rasga as roupas de seda
E se adorna de novo
Minha dor volta fraca
Morre ali numa esquina
Como uma vira-casaca
Da lugar a uma prima.
(Samuel da Mata)
Minha dor vez por outra
Se envereda pra rua
Vai dançar toda solta
Se despir, ficar nua
Minha dor se embebeda
Com outras dores do povo
Rasga as roupas de seda
E se adorna de novo
Minha dor volta fraca
Morre ali numa esquina
Como uma vira-casaca
Da lugar a uma prima.